sexta-feira, 27 de março de 2009

Encontro de Araçuai

Movimento presente no encontro de Araçuai

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O Movimento Educação que Queremos marcou presença no Encontro de Araçuai para discutir o plano Decenal de Educação de Minas Gerais. Leia a notícia divulgada pelo site da Assembléia:

Trabalhadores da educação, gestores, pais, alunos e autoridades dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri lotaram o auditório do Colégio Nazareth, em Araçuaí, para o primeiro encontro regional do Fórum Técnico Plano Decenal de Educação em Minas Gerais: Desafios da Política Estadual, nesta quinta-feira (26/3/09). A defesa apaixonada de uma educação de qualidade no campo foi um dos pontos altos da reunião, que resultou em propostas de aperfeiçoamento do Projeto de Lei (PL) 2.215/08, que contém o planejamento da educação em Minas para os próximos dez anos. Realizado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais com participação do Governo do Estado e entidades e movimentos sociais, o fórum terá outros sete encontros regionais, sendo o próximo em Montes Claros, nesta terça-feira (31).

Para o deputado Carlin Moura, a discussão de um plano válido para dez anos tem caráter estratégico. "Não podemos nos basear só em estatísticas. Precisamos do humano, do debate crítico", apontou. Ele fez questionamentos em relação à responsabilidade cobrada de professores sem condições de trabalho e sem salários dignos. "Vamos compactuar com a escola de referência para poucos, em detrimento da maioria que não tem a mesma qualidade?", completou.

Coube à mestre e doutoranda em Educação do Campo Tânia Maria Mares Figueiredo a defesa de uma educação no campo que leve em conta as especificidades desse público, como a cultura, o período de colheitas e a linguagem. "Temos que ter a liberdade de fazer questionamentos, sem que sejam entendidos como ofensa", frisou. Segundo ela, a educação no campo sofre de uma indiferença secular, que obriga alunos a conviverem com o mesmo plano curricular das escolas urbanas, resultando em discriminação e abandono. "O campo tem leis e regulamentos próprios que precisam ser seguidos, independente do número de alunos que estão lá", afirmou.
Para Tânia Figueiredo, quando o homem do campo se apropriar desses direitos, passará a cobrar, uma vez que a luta pela terra é também a luta por educação de qualidade para o povo do campo. A pesquisadora criticou a política de metas do Governo e a busca por índices que, segundo ela, nem sempre representam a realidade das escolas do Estado. "Se vocês querem educação de qualidade, estamos do mesmo lado", frisou.

fonte: Assessoria de Comunicação - www.almg.gov.br

2 comentários:

  1. Bom dia a tod@s,
    Sou assessor de comunicação do DCE da Unimontes e estarei amanhã fazendo a cobertura do Encontro Regional do Plano Decenal de Educação aqui em Montes Claros. Publicarei no meu blog e vcs podem ficar a vontade para reproduzir. Já coloquei um link lá também.

    Grande abraço

    Ramon Fonseca
    www.ramonjrfonseca.blogspot.com

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  2. acredito que muitas pessoas pensa que araçuai é uma cidade pobre mais saibamos que ela nao é primeiro a gente tem que conhecer para julgar se ela é uma cidae pobre !!!!!
    jessica
    de: araçuai mg
    estudante

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