quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

ESCOLA LIVRE SEM DITADOR QUERO ELEGER MEU DIRETOR

Lutamos muito pela redemocratização do país para que nossa nação pudesse se desenvolver com uma prática mais democrática. Com a redemocratização veio junto à democracia em vários âmbitos de convívio do nosso povo, nas ruas, universidades, escolas assim o Brasil voltou se organizar.
Mais em pleno o ano de 2009 ainda tem pessoas que tem a prática truculenta de governar tirando o direito que lutamos tanto para conseguir.
Em Minas Gerais não se respira liberdade dentro das escolas, estamos com um ensino sucateado e ainda após poder eleger nosso presidentes e parlamentares não podemos eleger nosso próprio diretor de escola. Deparamos com ano que era para ser o ano de eleições para diretores de escolas mais já sabemos que o governador mais uma vez após eleições diretas vai vim com sua lista tríplice e com sua caneta indicar quem vai ser o diretor de cada escola. Ah, mais não é só isso, tem escola que se quer realiza as eleições, como o Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG) que já há muitos anos o diretor é indicado da Secretaria de Estado de Educação.
Deparamos-nos com projetos educacionais que vem na contramão do avanço da educação no nosso estado, projetos onde não podemos opinar, projetos dos quais não consultam a comunidade que tem vontade de ajudar o governo, mais suas práticas neoliberais em cada escola vem tratando nossa educação como uma simples mercadoria, não podemos permitir que num ano tão importante que vai debater nossa educação que esse tema passe em branco, vamos pautar isso a cada momento, não vamos deixar que o governado continue com essa pratica arrogante e truculenta vamos ir às ruas as escolas e a cada momento denunciar.
Acreditamos que possamos construir uma educação melhor com um projeto pedagógico elaborado com participação de pais, professores, estudantes, um olhar de quem vive dia a dia na comunidade, que possamos escolher quem é o melhor diretor para administrar nossa escola. Vamos à batalha por que como dizia Che: “SE O PRESENTE È DE LUTA O FUTURO NOS PERTENCE!”.
Flavio Nascimento (Panetone)
Presidente da União Colegial de Minas Gerais
Vice Presidente da UBES em Minas

5 comentários:

  1. Concordo plenamente. As eleições para diretores de escola devem acontecer sim em 2009. Estamos com um grande número escola com diretores que não deram certo e estão complemetendo a educação das crianças e outros que não querem largar o "osso" se sentindo os donos da escola, acima até do governador, com uma administração arbitrária, não respeitando os colegas e se esquecendo que não são diretores, apenas estão diretores. Esses que estão a mais tempo no poder estão se excedendo, o funcionalismo está oprimido por esses diretores narcisistas e egoístas.

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  2. na minha opiniao tem que ter fotacao sim para que possamos votar para o mehor da nossa escola.eu particulamete estudo na escola estadual dr.alair alves costa em nova modica.eu queria escoher o meu diretor ou diretora agora no ano de 2010para o mehor a jente ..... zaquiel fernandes pereira

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  3. Eh !! sou prof tb de escola estadual e o q estamos assistindo é cada vez mais a decadência do ensino público!! tb com autoritarismo nas escolas por parte de diretoras q estão há muito tempo no PODER... é uma vergonha, autorizam qualquer pessoa para dar aulas, por causa de carga horária (KKKKK). Só propaganda.. Concurso??? só Deus!!!

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  4. O Estado precisa reformular o critério de direção das escolas de Minas Gerais: eleição de diretores dos segmentos administrativo( ATBs - financeiro, secretarias (RH e alunos), patrimônio,compras, pessoal de apoio (ASBs), manutenção e serviços gerais; diretor exclusivo para administrar os assuntos pedagógicos e organização dos professores, currículos e interação ativa de escola e pais de alunos, visando a melhor qualidade de ensino com alto rendimento escolar e excelente disciplina geral, principalmente do alunato. Eleições democráticas para a escolha dos Diretores; exclusão do diretor da qualidade de presidente do colegiado, para o qual órgão, os diretores terão que fazer a prestação de suas atividades e receberem a aprovação do referido órgão: Colegiado não é banca de aprovação do que faz o Diretor, sem que o órgão (integrantes) tomem conhecimento do que foi contratado ou lavrado em ata, pois, é costume ter a lista dos membros em folha pré assinada, bastando a sua juntada a quaisquer dos documentos ou papéis oficiais.

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  5. “ O QUE FOI FEITO DO COLEGIADO DE ESCOLA EM MINAS GERAIS?
    (1983-1999)
    Área temática: Educação
    Beatriz de Basto Teixeira
    Baseado nessa avaliação e no pressuposto de que a gestão democrática das escolas estaduais de Minas Gerais deva objetivar a construção de “escolas democráticas”, o GT (Grupo de Trabalho-SEE MG) formula uma série de sugestões. A primeira delas é que o colegiado seja considerado “como órgão normativo da escola, com funções deliberativas e consultivas, enquanto a Direção da Escola, constituída de Diretor e Vice-Diretores, seria explicitada como órgão executivo” (MINAS GERAIS, 1999: 22). E, especificamente com relação ao colegiado, propõe que:

    a) O Colegiado deveria ser definido como o órgão normativo da escola, com funções deliberativas e consultivas.
    b) O Colegiado deveria ter suas funções revistas pela Secretaria, para:
    • incorporar alguns itens enfatizados pela nova LDB, bem como para incluir a competência de estimular a discussão do orçamento participativo da educação;
    • explicitar melhor sua relação com a Caixa Escolar, acabando com alguns conflitos de competência entre as duas instâncias;
    • incorporar a responsabilidade pela condução do processo de avaliação institucional da escola.
    c) As normas para a composição do Colegiado deveriam:
    • estabelecer apenas a proporcionalidade na representação de cada segmento, bem como o número mínimo de membros, deixando a cargo dos Regimentos de cada escola definir o número máximo dos membros;
    • mencionar que os Diretores e os Vice Diretores são membros natos do Colegiado Escolar.
    d) A Coordenação do Colegiado deveria recair sobre qualquer membro titular do Colegiado, desde que esteja em pleno gozo de sua capacidade civil e seja de livre escolha do próprio Colegiado. Sendo o colegiado coordenado por outra pessoa, isso atenuaria a tendência observada de que alguns Diretores atuem de forma autoritária. Para atuar como órgão de assessoramento e de fiscalização, o Colegiado não pode manter-se submetido ao Diretor da Escola. “
    Obs.: Texto parcial do artigo.


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